02 de
outubro de 2013 | 8h 35
As inspeções revelaram a presença de ractopamina,
uma substância para estimular o crescimento muscular, mas produtores pedem
novas análises
Estadão
No total,
foram inspecionadas 18 empresas
MOSCOU -
O Serviço de Inspeção Agrícola e Criação de Gado (SIAG) da Rússia confirmou que
já está valendo a partir desta quarta-feira, 2, a proibição de importações de
carnes suína e bovina do Brasil.
São dez
frigoríficos com restrições, nove de carne bovina (seis da JBS, dois da Minerva
e um da Marfrig) e um de carne suína, o Pamplona (Riosulense), em Santa
Catarina.
Eles
estão proibidos de fornecer para o mercado da União Aduaneira (UA), formada por
Rússia, Belarus e Cazaquistão.
A decisão
foi tomada depois da inspeção realizada por veterinários russos em 18 empresas
brasileiras. Foram constatados "descumprimentos generalizados e alguns
particulares" das normas sanitárias da UA na maioria delas, segundo
comunicado do SIAG.
As
inspeções teriam revelado a presença de ractopamina. Adicionada à ração, a
ractopamina aumenta a massa muscular e faz com que os animais cresçam com menos
gordura. Médicos acreditam que a substância pode provocar doenças, e por isso o
aditivo é proibido em 80 países.
O
presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de
Carne Suína (Abipecs), Rui Vargas, disse, por meio de comunicado, que "não
há nada factual de violação sanitária - presença de qualquer resíduo - na carne
suína brasileira exportada para a Rússia".
Segundo
ele, a exigência do governo russo, no caso do frigorífico de carne suína
suspenso na semana passada, é que um número maior de análises laboratoriais
seja feito pelo serviço veterinário oficial brasileiro. Esse pedido por parte
da Rússia já foi encaminhado ao governo, que está tomando providências,
ressaltou Rui Vargas.
As análises de laboratório são feitas pelas empresas e pelo governo brasileiro. A Rússia argumenta que, pelo fato de o número de análises oficiais ainda ser menor do que o exigido por Moscou, existe o risco de serem encontrados resíduos.
Na semana passada, dia 25 de setembro, o Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) impôs restrição temporária à importação de
Vargas salientou que apenas quatro unidades do País estão habilitadas a exportar para a Rússia e, destas, agora apenas três, uma vez que, na semana passada, o Pamplona foi suspenso, juntamente com outros nove frigoríficos de carne bovina.
As análises de laboratório são feitas pelas empresas e pelo governo brasileiro. A Rússia argumenta que, pelo fato de o número de análises oficiais ainda ser menor do que o exigido por Moscou, existe o risco de serem encontrados resíduos.
Na semana passada, dia 25 de setembro, o Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) impôs restrição temporária à importação de
Vargas salientou que apenas quatro unidades do País estão habilitadas a exportar para a Rússia e, destas, agora apenas três, uma vez que, na semana passada, o Pamplona foi suspenso, juntamente com outros nove frigoríficos de carne bovina.
Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-internacional,russia-proibe-importacao-de-carne-de-frigorificos-do-brasil,166231,0.htm
0 comentários:
Postar um comentário