Pesquisas
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A Accenture, empresa de consultoria, tecnologia e
outsourcing, realizou uma pesquisa com cerca de 1,950 mil executivas – total
de 3,9 mil entre homens e mulheres – em 31 países, incluindo o Brasil. Dos
entrevistados, 57% das mulheres responderam que estão insatisfeitas com o
trabalho. Esse número aumenta para 59% no perfil masculino. O objetivo da
pesquisa foi avaliar a satisfação e aspiração na carreira dos entrevistados e
a eficácia das empresas para atrair, desenvolver e manter os talentos.
As gerações entrevitadas foram a baby boomers
(nascida antes de 1964), geração X (nascida entre 1965 e 1978) e a geração Y
(nascida a partir de 1979). Mesmo com a insatisfação constatada, 64% do total
de participantes da pesquisa apontaram a flexibilidade no trabalho como a
principal razão para permanecer no emprego atual. Além disso, 69% disseram
que não fazem planos para deixar o emprego.
Quando questionados sobre as principais barreiras
para progredir na carreira 42% das mulheres e homens apontaram a falta de
oportunidade e de um plano de carreira como principais ofensores. Menos da
metade (20%) disseram que o maior obstáculo é a barreira familiar, enquanto
32% não indicaram barreiras para o crescimento profissional.
Ao mesmo tempo, a maioria dos entrevistados
informou que está tomando uma série de medidas para gerenciar ativamente a
carreira, o que inclui aceitar diferentes papéis ou responsabilidades na
empresa (citado por 58%), receber mais formação ou treinamento (46%) e
trabalhar por mais horas (36%).
A pesquisa apurou, ainda, outros dados
relacionados à satisfação no trabalho:
Horário flexível – A maioria (59%) relatou ter
algum tipo de horário flexível no trabalho e 44% dos entrevistados desse
grupo disseram ter usado opções de horário flexível por mais de três anos.
Carreiras proteladas – Quando questionados sobre
os fatores que retardaram a sua carreira, 44% citaram a crise econômica, que
começou em 2008, e 40% indicaram o nascimento de filhos. O Brasil é um dos
países com o menor índice na indicação de “nascimento de filhos” como um
fator de atraso na carreira.
O equilíbrio entre a vida profissional e pessoal
– Enquanto mais de dois terços (71%) dos entrevistados relataram ter
equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho na maior parte do tempo, 42%
disseram que muitas vezes sacrificaram o tempo com a família para ter sucesso
na vida profissional e 41% disseram que as demandas da carreira têm impacto
negativo na vida em família.
Cônjuges – a grande maioria (73%) dos
entrevistados casados disse que o conjugê também tem um emprego de tempo
integral.
Atributos importantes para o crescimento na
carreira – Auto-confiança (citado por 28%), habilidades (25%) e trabalho duro
(23%) foram citados com maior frequência como os atributos mais importantes
para o crescimento na carreira.
Aconselhamento de Carreira – Cerca de um terço
dos entrevistados relataram que recebem aconselhamento de carreira de colegas
(citado por 35%) ou familiares (32%) e 77% disseram que o sexo da pessoa que
dá conselhos sobre a carreira é indiferente.
Metodologia
No fim do ano passado (2011), a Accenture
realizou uma pesquisa online com 3.900 executivos de médias e grandes
organizações em 31 países: Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá,
China, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Irlanda,
Itália, Japão, Malásia, México, Holanda, Noruega, Filipinas, Singapura,
África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Tailândia, Turquia,
Emirados Árabes, Reino Unido e Estados Unidos.
Participaram no mínimo 100 entrevistados de cada
país, com exceção da Noruega, Suécia, Dinamarca e Finlândia, onde o número
combinado de entrevistados totalizou 200. Os entrevistados foram divididos
igualmente por sexo e nivelados por idade e posições dentro das empresas. A
margem de erro para a amostra total foi de aproximadamente dois pontos percentuais
– para cima e para baixo.
Site:www.accenture.com.
Fonte:Canal Executivo
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60% das mulheres estão insatisfeitas com o trabalho
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