Partindo da premissa de que um bom profissional precisa de uma boa formação, nada melhor do que aliar um bom treinamento profissional dentro da empresa, ao treinamento teórico.
Planejar a gestão de Aprendizes e Estagiários dentro de sua empresa pode ser a alternativa para suprir essa Demanda por novos profissionais.
Em 1943, época de Getúlio Vargas, o decreto-lei nº 5452 já previa o menor aprendiz no mercado de trabalho, desde que ele tivesse de 12 a 18 anos de idade, poderia receber no mínimo meioSalário Mínimo da época.
Atualizado pela lei 10.097 em 2000, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, algumas regras mudaram, como a idade de 14 a 18 anos. A formalização de um Contrato de aprendizagem ajustado por escrito e por prazo determinado de no máximo 2 anos, em que o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz formação técnico-profissional compatível com o seu desenvolvimento de tarefas necessárias a sua formação.
Para desespero de alguns empresários, foi também estipulada uma cota de aprendizes de 5% a 15% da quantidade de trabalhadores existentes em cada estabelecimento. E uma Jornada de trabalho de 6 horas ou 8 horas se já tiver concluído o ensino fundamental, e nelas já computadas as horas de aprendizagem teórica.
Outra forma de formar um profissional para o mercado de trabalho é através do “Estágio”.
De acordo com a Lei 11.788 de 2008, um contrato de estágio não pode exceder a 2 anos, e o estagiário precisa estar freqüentando nível superior, curso profissionalizante de 2º grau ou escolas de educação especial.
O referido contrato não cria vinculo empregatício, e pode ser rescindido a qualquer momento. Dando direito ao estagiário de um recesso remunerado (férias sem o abono de 1/3) a cada 12 meses trabalhados, mesmo não tendo direito ao 13º salário.
Com direito a seguro de acidentes pessoais, fornecido pelo empregador, a jornada de trabalho deve ser de 4 horas (20 semanais) para educação especial ou dois últimos anos do ensino fundamental, ou de jornada de 6 horas (30semanais) ensino superior ou ensino médio.
Mesmo com todos esses benefícios, porque algumas empresas mantêm-se reticente quanto ao emprego de um jovem aprendiz ou estagiário?
Acredito que esta resposta esteja na falta de planejamento e aproveitamento dos recursos humanos na empresa. Embora não seja especialista no assunto, em muitas empresas, é comum vermos um aprendiz ou estagiário exercendo funções a que não lhes competem, sob forma disfarçada de baratear a mão de obra.
Com o mercado aquecido da forma que está, e a eminente escassez de mão de obra qualificada, é dever de todos nós, ajudarmos o jovem que esta iniciando no mercado de trabalho, dando-lhe capacitação prática para encarar desafios e formar-se profissionalmente na empresa.
Devemos qualificar o jovem, quando não precisamos de seus serviços, preparando-o para assumir futuros cargos efetivos, pois os mesmos não possuem ainda a maturidade profissional exigida para assumir riscos, mas no futuro poderão ser brilhantes profissionais dentro da corporação.
Fonte: SBTcont
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