"É fundamental que seja possível a falência de qualquer instituição"
Embora tenha elogiado a proposta publicada pelo Comitê de Basileia sobre a identificação e tratamento das entidades sistêmicas - que agora avalia o risco sistêmico a partir das interconexões entre as instituições -, discorda da ideia de que um banco pode ser grande demais para falir.
"É fundamental que seja possível a falência de qualquer instituição, de forma que uma entidade não viável possa sair do mercado sem gerar risco sistêmico e evitando a necessidade de recorrer ao dinheiro público", afirmou o executivo.
"Há que atacar a raiz do problema, para o qual, é indispensável a sustentabilidade do euro e da Zona do Euro."
Botín também lembrou a necessidade de medidas que não interfiram desfavoravelmente na gestão dos bancos comerciais. "Não há economia sadia sem sistema bancário", sinalizou.
"Corremos o risco de não concretizar as medidas necessárias para nos prover de uma supervisão que seja intensiva, proativa, preditiva e que permita cobrir deficiências na regulação", avaliou Botín.
"Aumentar e melhorar a regulação não substitui uma supervisão eficiente."
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