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Material Enviado pelo Prof.Ossamu

Bom Dia, pessoal
Avaliação NP2 será sobre Depreciação, Plano de Contas e montagem do BP / DRE.
Seguem modelos.
Ossamu

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FOLHA 1 

 PLANO DE CONTAS CONTÁBIL

Plano de Contas (ou Elenco de Contas) é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis.
 A montagem de um Plano de Contas deve ser personalizada, por empresa, já que os usuários de informações podem necessitar detalhamentos específicos, que um modelo de Plano de Contas geral pode não compreender.

OBJETIVOS DO PLANO DE CONTAS

Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o registro das operações da organização e, na sua montagem, devem ser levados em conta três objetivos fundamentais:
 a) atender às necessidades de informação da administração da empresa;
 b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais de­monstrações contábeis (Lei 6.404/76, a chamada "Lei das S/A”);
 c) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos, principalmente às da legislação do Imposto de Renda.

ELENCO DE CONTAS E CORRESPONDENTE CONJUNTO DE NORMAS

O Plano de Contas, genericamente tido como um simples elenco de contas, constituí na verdade um conjunto de normas do qual deve fazer parte, ainda, a descrição do funcionamento de cada conta - o chamado "Manual de Contas", que contém comentários e indicações gerais sobre a aplicação e o uso de cada uma das contas (para que serve, o que deve conter e outras informações sobre critérios gerais de contabilização).

CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL

A empresa deve manter escrituração contábil com base na legislação comercial e com observância das Normas Brasileiras de Contabilidade. O balanço patrimonial é uma das demonstrações contábeis que visa a evidenciar, de forma sintética, a situação patrimonial da empresa e dos atos e fatos consignados na escrituração contábil.
 Essa demonstração deve ser estruturada de acordo com os preceitos da Lei 6.404/76 (chamada “Lei das S/A”) e segundo os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Tal estrutura de contas, dentro do conceito legal da própria Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187), em síntese, se compõe de:

ATIVO
PASSIVO

CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
INVESTIMENTOS
IMOBILIZADO
INTANGÍVEL
CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
 Como exemplo, temos a conta "Caixa", que registrará o dinheiro em espécie (papel-moeda) disponível na tesouraria da empresa. Trata-se de uma conta do Ativo Circulante, subgrupo Disponibilidades. Sugiro que o Plano de Contas contenha, no mínimo, 4 (quatro) níveis:

Nível 1:

Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas.

Nível 2:

Ativo: Circulante, Não Circulante / Passivo e Patrimônio Líquido: Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido. / Receitas: Receita Bruta, Deduções da Receita Bruta, Outras Receitas Operacionais / Custos e Despesas Operacionais.

Nível 3: Contas que evidenciem os grupos a que se referem, como por exemplo:

Nível 1 - Ativo
Nível 2 - Ativo Circulante
Nível 3 - Bancos Conta Movimento

Nível 4: Sub-contas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo:
Nível 1 - Ativo
Nível 2 - Ativo Circulante
Nível 3 - Bancos Conta Movimento
Nível 4 - Banco A
 
Abaixo, segue um exemplo bem simples de uma estrutura de plano de contas em 4 níveis:

1 ATIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Disponibilidades
1.1.1.01 Caixa
1.1.2 Bancos C/Movimento
1.1.2.01 Banco Alfa
1.1.3 Contas a Receber
1.1.3.01 Clientes
1.1.3.02 Outras Contas a Receber
1.1.3.09(-) Duplicatas Descontadas
1.1.4 Estoques
1.1.4.01 Mercadorias
1.1.4.02 Produtos Acabados
1.1.4.03 Insumos
1.1.4.04 Outros

1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE
1.2.1 Contas a Receber de Longo Prazo
1.2.1.01 Clientes
1.2.1.02 Outras Contas
1.2.2 INVESTIMENTOS
1.2.2.01 Participações Societárias
1.2.3 IMOBILIZADO
1.2.3.01 Terrenos
1.2.3.02 Construções e Benfeitorias
1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas
1.2.3.04 Veículos
1.2.3.05 Móveis
1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada
1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada
1.2.4 INTANGÍVEL
1.2.4.01 Marcas e Patentes
1.2.4.02 Softwares e Tecnologias
1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada

2 PASSIVO
2.1 CIRCULANTE
2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher
2.1.1.01 Simples a Recolher
2.1.1.02 INSS
2.1.1.03 FGTS
2.1.2 Contas a Pagar
2.1.2.01 Fornecedores
2.1.2.02 Outras Contas
2.1.3 Empréstimos Bancários
2.1.3.01 Banco A - Operação X

2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE
2.2.1 Empréstimos Bancários de Longo Prazo
2.2.1.01 Banco A

2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1 Capital Social
2.3.2.01 Capital Social Subscrito
2.3.2.02 Capital Social a Realizar
2.3.2. Reservas
2.3.2.01 Reservas de Capital
2.3.2.02 Reservas de Lucros
2.3.3 Prejuízos Acumulados
2.3.3.01 Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores
2.3.3.02 Prejuízos do Exercício Atual
2.4.1 Ajustes Cambiais


3 CUSTOS E DESPESAS

3.1 Custos dos Produtos Vendidos/CPV
3.1.1 Custos dos Materiais
3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados
3.1.2 Custos da Mão-de-Obra
3.1.2.01 Salários
3.1.2.02 Encargos Sociais

3.2 Custo das Mercadorias Vendidas/CMV
3.2.1 Custo das Mercadorias
3.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas

3.3 Custo dos Serviços Prestados/CSP
3.3.1 Custo dos Serviços
3.3.1.01 Materiais Aplicados
3.3.1.02 Mão-de-Obra
3.3.1.03 Encargos Sociais

3.4 Despesas Operacionais
3.4.1 Despesas Gerais
3. 4.1.01 Mão-de-Obra
3.4.1.02 Encargos Sociais
3.4.1.03 Aluguéis

3.5 Perdas de Capital
3.5.1 Baixa de Bens do Ativo Não Circulante
3.5.1.01 Custos de Alienação de Investimentos
3.5.1.02 Custos de Alienação do Imobilizado

4 RECEITAS
4.1 Receita Líquida
4.1.1 Receita Bruta de Vendas
4.1.1.01 De Mercadorias
4.1.1.02 De Produtos
4.1.1.03 De Serviços Prestados
4.1.2 Deduções da Receita Bruta
4.1.2.01 Devoluções
4.1.2.02 Serviços Cancelados

4.2 Outras Receitas Operacionais
4.2.1 Vendas de Ativos Não Circulantes
4.2.1.01 Receitas de Alienação de Investimentos
4.2.1.02 Receitas de Alienação do Imobilizado
 
 Zanluca, Julio Cesar. Plano de Contas.  Disponível em http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/planodecontas.htm Acesso 01/10/2011
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FOLHA 2

Depreciação

Por depreciação podemos entender como sendo o custo ou a despesa decorrentes do desgaste ou da obsolescência dos ativos imobilizados (máquinas, veículos, móveis, imóveis e instalações) da empresa.Ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou desgaste com uso na produção, os ativos vão perdendo valor, essa perda de valor é apropriada pela contabilidade periodicamente até que esse ativo tenha valor reduzido a zero.
A depreciação do ativo imobilizado diretamente empregado na produção, será alocada como custo, por sua vez, os ativos que não forem usados diretamente na produção, terão suas depreciações contabilizadas como despesa. Em termos contábeis, o cálculo da depreciação deverá obedecer aos critérios determinados pelo governo, através da Secretaria da Receita Federal, art. 305 do RIR/99, que estipula o prazo de 10 anos para depreciarmos as máquinas, 5 anos para veículos, 10 anos para móveis e 25 anos para os imóveis. A depreciação não é obrigatória para as entidades, mas aquelas que auferem lucros, farão uso como redutor "artificial" dos seus resultados a oferecer à tributação. As entidades sem fins lucrativos não têm razão para usar essa técnica.
Como se vê, a depreciação é uma técnica contábil que independe da influência administrativa, visa a atender às exigências do Fisco quanto à dedução do Imposto sobre a Renda das empresas em percentuais fixados. A razão dessa depreciação é a de promover a capitalização das empresas para quando o objeto que está sendo usado ser substituído no seu descarte, fazendo a entidade "poupar" recursos que seriam distribuídos aos sócios ou acionistas, afinal, o lucro contábil da entidade, que será distribuído "monetariamente", foi reduzido por um efeito contábil "não monetário", através da depreciação, e assim, capitalizou a empresa no exato valor lançado nesta rubrica, através do lançamento a débito do patrimônio na Despesa com Depreciação.
Entretanto, no cálculo da depreciação, o administrador poderá estabelecer fórmulas mais adequadas à realidade de sua empresa (gerencialmente a depreciação passaria a ter influência da administração), desde que não fira o Regulamento do Imposto de Renda/RIR, que estabelece percentuais máximos (ou períodos mínimos de tempo). Assim, um veículo, por exemplo, embora tenha uma vida útil econômica teórica de cinco anos, não precisa ser depreciado nesse período, pois a sua vida útil efetiva será bem maior do que isso, principalmente se os resultados da empresa não forem sempre de lucros para serem "poupados" para esta finalidade.

  •  

1.1 Bens depreciáveis

De acordo com o art.25 da IN SRF nº 11/96 os bens depreciáveis são:
  • Edifícios e construções (a partir da conclusão e início de utilização, o valor da edificação deve ser destacado do valor do terreno);
  • Projetos florestais destinados a exploração dos respectivos frutos;
  • Bens móveis e imóveis utilizados no desempenho de atividades de contabilidade;
  • Os bens imóveis utilizados como estabelecimento da administração;
  • Os bens móveis utilizados nas atividades operacionais, instalados em estabelecimento da empresa;
  • Os veículos do tipo caminhão, caminhonete de cabine simples ou utilitários utilizados no transporte de mercadorias e produtos adquiridos para revenda, de matéria-prima, produtos intermediários e de embalagem aplicados a produção;
  • Os veículos do tipo caminhão, caminhonete de cabine simples ou utilitário, as bicicletas e motocicletas utilizadas pelos cobradores, compradores e vendedores, nas atividades de cobrança, compra e venda, bem como os utilizados nas entregas de mercadorias;
  • Os veículos utilizados no transporte coletivo de empregados;
  • Os bens móveis e imóveis utilizados em pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos;
  • Os bens móveis e imóveis próprios, locados pela pessoa jurídica, e que tenham a locação como objeto de sua atividade;
  • Os bens móveis e imóveis objeto de arrendamento mercantil nos termos da Lei 6099/74, pela pessoa jurídica arrendadora;
  • Os veículos utilizados na prestação de serviços de vigilância móvel, pela pessoa jurídica que tenha objeto essa espécie de atividade (art. 307 do RIR/99).

1.2 Bens não-depreciáveis

  • Terrenos, salvo em relação a melhoramentos ou construções;
  • Prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos ou destinados a revenda;
  • Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como as obras de arte ou antiguidades;
  • Bens para os quais sejam registradas cotas de exaustão (art.307, parágrafo único do RIR/99).

1.3 Depreciação Acelerada

Bens que são utilizados por períodos maiores do que as oito horas previstas na legislação vigente, por sofrerem maiores desgastes, são beneficiados com a depreciação acelerada que se dá mediante aplicação de coeficientes a saber:
  • Um turno de oito horas - 1,0;
  • Dois turnos de oito horas - 1,5;
  • Três turnos de oito horas - 2,0.

1.4 Métodos de depreciação

1.4.1 Método Linear

O método linear consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para o bem e é o mais freqüentemente utilizado. Exemplo: Um bem tem vida útil de 10 anos, com taxa de depreciação de 10%.
Taxa de Depreciação=100% dividida por tempo de vida útil.
100% dividido por 10 anos=10% a.a.

1.4.2 Método da Soma dos Algarismos dos Anos

Este método consiste em estipular taxas variáveis, durante o tempo de vida útil do bem, adotando-se o seguinte critério: somam-se os algarismos que formam o tempo de vida útil do bem, obtendo-se assim, o denominador da fração que determinará o valor da depreciação em cada período.

2.0  O Conceito de Depreciação dos Bens

Depreciação consiste na perda natural do valor dos bens. Essa desvalorização ocorre devido ao desgaste natural destes ativos, desgaste causado pela ação da natureza ou então causado pelo uso destes bens no processo produtivo. Este conceito afeta a Gestão Patrimonial, pois quanto mais depreciado estiver um bem, menos imposto é pago sobre ele. A depreciação é interessante para a gestão de uma empresa, pois a medida que o bem vai depreciando, a empresa vai pagando menos imposto sobre o mesmo e vai acumulando capital que pode ser empregado para compra de um novo bem semelhante, proporicionando uma oportunidade de perpetuação e renovação da atividade da empresa por um período de tempo indeterminado e totalmente relevante para um gestão contábil eficiente. Tradicionalmente a depreciação/desvalorização dos bens é calculada anualmente. Como um exemplo simples de como atua a depreciação temos por exemplo os veículos e o IPVA. A cada ano o carro perde naturalmente valor de tabela e o IPVA pago sobre o mesmo descresce.

2.1 Métodos de Depreciação considerados na Gestão Patrimonial

Existem alguns métodos básicos para se calcular a depreciação dos bens:
  • Depreciação Linear ( modelo clássico ): no modelo linear, a depreciação é calculada se aplicando uma taxa de desvalorização constante sobre o bem que perde o mesmo valor anualmente. A depreciação é calculada levando em conta a vida útil média do bem. Consideremos por exemplo o valor inicial do bem em 100% ( 0% de desgaste ), se a sua vida util é de 5 anos, a depreciação linear do mesmo é 20% ao ano, ou seja 100 / 5.
  • Depreciação por Uso: modelo empregado ocasionalmente para o calculo da depreciação de máquinas de linha de produção. Neste modelo é calculada uma média de quantas unidades uma máquina é capaz de produzir durante a sua vida útil e ela vai depreciando de modo não linear a medida que for produzindo. Considerando por exemplo que uma máquina injetora de plático é capaz de produzir 400.000 peças durante sua vida útil se ela produzir 125.000 unidade em um ano vai peder 31% de seu valor. Além de unidades produzidas também podemos contabilizar neste modelo, horas de uso, o procedimento é exatamente o mesmo.

2.2 Depreciação Acelerada

A depreciação é calculada como padrão levando em conta que uma máquina ou veículo produz durante 8 horas diárias no máximo. No entanto, na prática, pode ser que um veiculo ou máquina produza durante todo o dia, sendo operado em diversos turnos por várias pessoas diferentes, neste caso temos a chamada depreciação acelerada. Neste modelo, a depreciação pode ser acelerada segundo a aplicação de 3 coeficientes dependendo de quanto o bem é requisitado:
  • Desvalorização Normal ( coeficiente = 1 ): ocorre quando o bem é utilizado em 1 turno de 8 horas por dia.
  • Desvalorização Acelerada ( coeficiente = 1,5 ): ocorre quando o bem é utilizado em 2 turnos de 8 horas por dia.
  • Desvalorização Máxima ( coeficiente = 2 ): ocorre quando o bem é utilizado em 3 turnos de 8 horas. Utilização máxima e depreciação máxima.

2.3 Reavaliação dos Bens Patrimoniais

Mas, e se após o bem estiver totalmente depreciado ainda estiver em condições de uso? Um veículo por exemplo, que deprecia totalmente em 5 anos, e se ele ainda tiver condições de rodar depois deste período? Neste caso, devemos realizar a chamada re-avaliação do bem, neste processo o bem é re-avaliado, sendo atribuído um novo valor ao mesmo e a depreciação é reiniciada.

2.4 Tabela de Depreciação

Abaixo uma tabela básica resumindo segundo a legislação Brasileira como os bens são depreciados:
Bem
Taxa de Depreciação
Aeronaves e Embarcações
5% a.a.
Aparelhos de Medição, Equipamentos de Comunicação e Ferramentas
10% a.a.
Máquinas e Equipamentos Industriais
10% a.a.
Máquinas e Equipamentos de Produção de Energia
10% a.a.
Computadores e Equipamentos de Informática
20% a.a.
Tratores Leves, Pesados e Máquinas Agricolas
20% a.a.
Móveis
10% a.a.
Veículos Leves e Pesados em Geral
20% a.a.
Com a mudança na lei 11.638 tem se a possibilidade da Redução ao Valor Recuperável de Ativos , sendo necessário avaliações nos ativos do empreendimento para verificar tal possibilidade,

CONTABILIZAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO

Empresa Comercial Americana Ltda

Aquisição de 1 caminhonete de transporte: $ 200.000,00

Taxa de depreciação: 20% - Aquisição: 04/01/2009 – 1° Ano

Depreciação Anual: 200.000 x 20% = $ 40.000,00

Debita – Despesa de Depreciação (DRE / Despesas Operacionais)

Crédito – Depreciação Acumulada (Balanço Patrimonial) = 40.000,00

 

2° Ano – Custo de Aquisição: $ 200.000,00 – Aquisição 04/01/2009

Taxa: 20%

Depreciação Anual: 200.000 x 20% = 40.000,00

Debita – Despesa de Depreciação (DRE / Despesas Operacionais)

Crédito – Depreciação Acumulada (Balanço Patrimonial) = 40.000,00

A caminhonete será depreciada totalmente em 5 anos. Após este periodo de 5 anos, se bem continuar funcionando, não se tornará despesa, pois o bem esta totalmente depreciado. A baixa ocorre no momento em que o bem é tirado de circulação. Qualquer preço que a empresa conseguir na alienação deste bem (ou como sucata) é considerado lucro.

Referências

  • arts. 305 a 323 do RIR/99 – SRF 2/69
  • BRASIL. Lei 6099/74
  • Instrução Normativa SRF nº 011/1996, de 21 de fevereiro de 1996
  • MARION, José C. Contabiliade Básica. 8° ed. S. Paulo: Atlas, 2006
EXERCÍCIO

1. Balanço Comercial João Ranieri Ltda

Ativo Circulante
Passivo Circulante

Caixa                           5.000,00
Titulo a Receber        3.000,00
Estoques                      1.000,00

Ativo Não Circulante
Imobilizado
Terreno                        40.000,00    
Máquinas                     15.000,00
           
               
               Total             64.000,00
Fornecedores                             3.000,00
Imposto a recolher                     2.300,00
Empréstimos                              5.000,00

Passivo Não Circulante
Financiamento Longo Prazo      5.000,00           
Patrimônio Líquido
Capital Social                          40.000,00
Reserva de Lucros                     8.700,00
                        
                         Total                 64.000,00

05/04 – A empresa recebeu dos Títulos a Receber (ou Clientes), $ 3.000,00
06/04 – Pagamento dos seus Fornecedores (total)
07/04 – Recebimento de Receitas, $ 10.000,00; recebeu à vista
08/04 – Pagou despesas de publicidade, $ 2.000,00
Fazer o lançamento das operações de Depreciação, montar o Balanço e DRE
Obs.:
Terrenos (e Obras de Arte) não tem depreciação.
Máquinas = depreciação de 10% ao ano

05/04 A empresa integralizou o seu Capital Social, no valor de $ 20.000,00; em Conta Corrente (Bancos)

Caixa

Títulos/Receber

 5.000
  

3.000
3.000 (1)

3.000 (1)





























 
         


         
06/04 – Pagamento dos seus Fornecedores (total)

Caixa

Fornecedores

 5.000
  

3.000(2) 
3.000

3.000 (1)
 3.000(2)




























 
         


         
07/04 – Recebimento de Receitas, $ 10.000,00; recebeu à vista

Caixa

Receitas /DRE

 5.000
  

 
  10.000 (3)

3.000 (1)
 3.000(2)




10.000 (3)
























 
         


          

08/04 – Pagou despesas de publicidade, $ 2.000,00

Caixa

Receitas e Despesas/DRE

 5.000
  

 
 
    8.700
  10.000 (3)

3.000 (1)
 3.000(2)

2.000 (4)


10.000 (3)
 2.000 (4)

1.500 (5)




















Saldo = 13.000
 
          


    


1. Balanço Comercial João Ranieri Ltda

Ativo Circulante
Passivo Circulante

Caixa                             13.000,00
Titulo a Receber                   0,00
Estoques                          1.000,00

Ativo Não Circulante
Imobilizado
Terreno                              40.000,00    
Máquinas                           15.000,00
- Depreciação Acumulada (1.500,00)          
               
               Total                   67.500,00
Fornecedores                                    0,00
Imposto a recolher                     2.300,00
Empréstimos                              5.000,00

Passivo Não Circulante
Financiamento Longo Prazo      5.000,00           
Patrimônio Líquido
Capital Social                          40.000,00
Reserva de Lucros                   15.200,00
                        
                         Total                 67.500,00

1.1 Demonstração do Resultado do Exercício

Receita Bruta                 18.700,00 (=10.000 + 8.700)
- Deduções/Abatimentos          0,00
- IPI sobre Venda                  (0,00)
- ICMS sobre Venda             (0,00)
= Receita Liquida         = 18.700,00
- CMV                                  (0,00)
Lucro Bruto                 = 18.700,00
Receitas/Despesas Operacionais
- Despesas Salários Adm.       0,00
- Despesa Depreciação  (1.500,00)
- Despesas Financeiras            0,00
- Despesa Publicidad      (2.000,00)
Lucro Operacional          15.200,00
Resultado Não Operacional  0,00
Lucro Antes IR/CS                0,00
IR e C.S.                                0,00
Lucro Líquido              15.200,00



1. Balanço da empresa Branco & Azul Ltda

Ativo Circulante
Passivo Circulante

Caixa                           15.000,00
Titulo a Receber           9.000,00
Estoques                      12.000,00

Ativo Não Circulante
Imobilizado
Veículos                       60.000,00
Máquinas                     25.000,00
           
               
               Total           121.000,00
Fornecedores                              8.000,00
Imposto a recolher                      5.000,00
Empréstimos                             10.000,00

Passivo Não Circulante
Financiamento Longo Prazo    28.000,00           
Patrimônio Líquido
Capital Social                           60.000,00
Reserva de Lucros                    10.000,00
                        
                         Total               121.000,00

05/04 – Aquisição de Estoques $ 5.000,00; à prazo
06/04 – Pagamento de parcela dos Fornecedores, $ 2.000,00
07/04 – Recebimento de Receitas, $ 10.000,00; recebeu à vista
08/04 – Pagou despesas de energia elétrica, $ 2.000,00
Fazer o lançamento das operações de Depreciação, montar o Balanço e DRE

Obs.:
Máquinas = depreciação de 10% ao ano
Veículos = depreciação de 20% ao ano


Ativo Circulante
Caixa, Bancos, Aplicações, Títulos/Receber, Clientes, Estoques (matérias-primas, produto em elaboração, produtos acabados)

Ativo não Circulante
Recebimentos de títulos acima de 12 meses

Investimentos: ações de Fornecedores, Clientes Pessoa Jurídica, Filiais, Coligadas e Controladas,…
Imobilizado: Veículos, Móveis, Equipamentos, Terrenos, Prédios,…
Intangível: Marcas, Patentes, Ponto Comercial (local),…

Passivo Circulante
Fornecedores, Contas/Pagar, Empréstimos, Financiamentos, Tributos e Taxas, Impostos, Salários,…

Passivo não Circulante
Exigível de Longo Prazo: Financiamentos/Pagar acima de 12 meses

Patrimônio Líquido
Capital Social, Reservas de Lucros, Prejuízo Acumulado, Reservas,…

Demonstrações:
Balanço Patrimonial (BP), Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), Demonstrações das Mutações do PL (DMPL), Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), Demonstração do Valor Adicionado (DVA), Balanço Social e Ambiental 

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FOLHA 3

Demonstrações Contábeis

  1. A informação contábil é utilizada na gestão da empresa, qual a incorreta:
a)      controle
b)      planejamento
c)      meio de verificação
d)     meio de comunicação
e)      apuração do redito (exclusivamente)

2.Finalidade da contabilidade:
a) determinar o resultado da entidade
b) atender a legislação comercial e fiscal, exige das empresas elaboração da demonstrações financeiras
c) controlar o patrimônio da entidade, apurar o resultado, prestar informações financeiras da situação patrimonial e resultado da entidade aos usuários das informações
d) registrar custos, as despesas, as receitas e apurar o resultado da entidade,
e) estabelecer as relações no balanço e com os diversos agentes

  1. A contabilidade tem por objeto:
a)      a empresa
b)      a pessoa física e jurídica
c)      apuração do resultado de uma entidade
d)     o patrimônio
e)      lançar os balanços

  1. Balanço
10/03/08
Mercadorias 10,00                  Capital         20,00                       
Caixa 15,00                             Conta a pagar 5,00
Total 25,00                               Total           25,00

12/03/08
Mercadorias 5,00                  Capital         20,00                        
Caixa  15,00                             Conta a pagar 5,00
Clientes 5,00
Total 25,00                               Total           25,00
a)      retirada de sócio, sem transferência da participação
b)      alteração no quadro social
c)      venda de mercadoria, à vista
d)     compra e venda de estoques
e)      venda de mercadoria, à prazo



5.        A empresa MM Cia tem o patrimônio: mercadoria - $ 1.000,00; duplicata de sua emissão (até 90 dias) $100,00; dinheiro $50,00; fornecedores (até 60 dias) $200,00; móveis para uso $30,00; nota promissória com seu aceite para pagar ($180,00) - $100,00. O Ativo circulante:
a) 900,00                                b) 1.100,00                                c) 1.150,00
d) 1.200,00                             e) 1.250,00

6.        As contas que não são do Ativo Circulante:
a)        empréstimo da empresa para as filiais de médio prazo, 20 meses,
b)       caixa e bancos, contas a receber até 180 dias,
c)        imóveis para venda, produtos, peças e aplicações financeiras
d)       duplicata a receber até 200 dias,
e)        adiantamento a fornecedor, bancos, a curto prazo

7.        O Capital Próprio é:
a)        passivo total
b)       passivo real
c)        patrimônio liquido
d)       ativo total
e)        ativo circulante

8.        O Ativo não circulante abrange:
a)        investimento, imobilizado e diferido
b)       valores mobiliários, ativo intangível e ativo funcionamento
c)        pré-operacional, ativo tangível e ativo fixo
d)       prédios, veículos e contas a receber
e)        ativo realizável a longo prazo, ativo permanente

9.        A empresa Rio Verde adquire $ 160,00 de mercadorias pagando, em dinheiro, 50% e aceitando pelo restante uma duplicata. O Ativo Total da firma:
a)        aumentou em $ 96,00
b)       aumentou em $ 160,00
c)        aumentou em $ 80,00
d)       não aumentou nem diminuiu
e)        todas incorretas

10.     Uma empresa tem o capital totalmente integralizado, em bancos, valor $160.000,00  Em seguida, foi adquirido máquinas no valor de $ 50.000,00. Após um período tudo foi vendido por $ 90.000,00. O Patrimônio Líquido ficou com valor de:
a)        200.000,00
b)       250.000,00
c)        240.000,00
d)       290.000,00
e)        280.000,00


1.0     Cia Balão Mágico, fazer por Balanço, DRE e a depreciação
1.1 Abertura de empresa Capital de $ 120.000 e 70% integralizado
1.2 Aquisição de Estoques por $ 5.000 e entrada de $ 1.000
1.3 Aquisição de Veiculo por $ 20.000 e entrada de $ 2.000
1.4 Recebimento de serviços prestados (RECEITAS) por, valor $ 30.000
1.5 Pagamento de taxas e despesas bancárias (DESPESAS) $ 800,00

R: $ 131.200,00


2.0 Empresa MMR, montar os balanços, DRE e as contas de depreciação
2.1 Abertura de empresa MMR Capital de $ 80.000 e integralizado 80%
2.2 Aquisição de Imóvel, valor de $30.000; Entrada de $ 5.000
2.3 Compra de Estoques , $6.000 e Entrada de $ 1.000
2.4 Recebimento por serviços (RECEITAS) $ 10.000
2.5 DESPESAS com publicidade $ 2.000



GABARITOS

1  E
2  C
3  D
4  E
5  C
6  A
7  C
8  A
9  C
10  A

Obs:

5 (a)  Tem-se 1.000 + 100 + 50 = $ 1.150

9 (c)  Tem-se 160 x 50% = $ 80,00  Como esta devendo ainda 50% o Ativo Total fica aumentado em $ 80,00

10 (a) 160 - 50 = $ 110 + 90 = $200.000


1.0 Cia Balão Mágico, fazer por Balanço, DRE e a depreciação
1.1 Abertura de empresa Capital de $ 120.000 e 70% integralizado
1.2 Aquisição de Estoques por $ 5.000 e entrada de $ 1.000
1.3 Aquisição de Veiculo por $ 20.000 e entrada de $ 2.000
1.4 Recebimento de serviços prestados (RECEITAS) por, valor $ 30.000
1.5 Pagamento de taxas e despesas bancárias (DESPESAS) $ 800,00


1.1    D – Caixa $ 84.000 (70%)
C – Capital Social – 120.000
D – Capital a Integralizar – 36.000 (Conta de Despesa do PL)

1.2    D – Estoque 5.000
C – Caixa 1.000
C – Fornecedor 4.000

1.3    D – Veiculo – 20.000
C – Caixa – 2.000
C – Financiamento – 18.000

1.4    D – Caixa  - 30.000
C – Receitas – 30.000

1.3.1           D – Despesas Depreciação – 4.000 (DRE)
       C – Depreciação Acumulada – 4.000 (BP)

1.4     D – Despesas Bancárias – 800
C – Caixa – 800


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